Sunday 31 July 2016

"Quem viu Goa não precisa de ver Lisboa!"

Consegui organizar com uma agência de viagens um guia que falasse português para que não escapasse nada aos meus pais nas explicações feitas pelos guias.
Estamos em Goa, o guia entre os 50 e 60 anos chama-se João Agnelo Ferrão e, apesar de nunca ter posto os pés em Portugal, fala bem português com um sotaque indiano o que dá uma graça imperdível! Um castiço!
Foi ele que nos disse que "quem viu Goa, não precisa de ver Lisboa!" Claro que este dizer faz sorrir quem quer que o possa ouvir e conheça Lisboa! Mas adiante. Como estamos em Pangim, atualmente Panagi, que é a capital do estado de Goa, começamos pelos bairros típicos do centro da cidade. Aqui podemos ver as casas coloridas com traça portuguesa.
Encontrámos a casa Pereira!
Visitamos a exposição de António Xavier Trindade, o primeiro pintor indiano com influência europeia. Esta exposição encontra-se na Fundação Oriente presente em Goa.
Velha Goa foi a próxima paragem onde se encontram: 
a Sé Catedral dos Dominicanos,
a Igreja do Bom Jesus dos Jesuítas (onde se encontra o corpo de S. Francisco Xavier) 
e a Igreja de S. Francisco de Assis dos Franciscanos.
Foi dentro desta ultima que fomos encontrar a inscrição da sepultura de um dos antepassados do João, mesmo em frente ao altar. A família Camara "all over"!!
A verdade é que, em Goa, não é exagero dizer que passamos o tempo a tropeçar em catedrais, sés, capelas, oratórios, etc. Também há templos de outras religiões, mas a presença das igrejas católicas é impressionante!
Gosto de Goa, pelas fantásticas praias do norte e a comunidade hippie que por aqui continua a dar vida a Goa, pela vegetação que é tão densa que quase esconde as casas, pela marca portuguesa tão presente nos nomes das ruas, das traças das casas, mas acima de tudo pela importância que sinto que tem a fé. Uma fé que liga ao essencial e que, por isso mesmo, deixa transparecer que o sistema de castas perde alguma da sua força. Uma fé que liga as pessoas independentemente das suas origens ou do que fazem ou conseguiram alcançar na vida! É o que me apaixona na FÉ!

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