Thursday 21 July 2016

Colombo

Hoje fomos explorar a capital económica do Sri Lanka, Colombo. Já que a capital parlamentar e judicial é Kotte desde que aí foi construído o novo Parlamento. 
A vista do nosso quarto é absolutamente fabulosa. 
O Sri Lanka é um país maioritariamente budista, mas onde há lugar para mais religiões. Seguem-se os Hindus, os Cristãos, os Muçulmanos e os Burgers que são holandeses protestantes. 
Começámos por um dos mais famosos templos Hindus de Colombo e fiquei a saber que são Tamil, provenientes de um estado do sul da Índia. Ainda tenho de ler mais sobre o hinduísmo porque são muitos deuses animais, homens, mulheres e ainda não me interessei nem empatizei por puro desconhecimento. Aderi à pinta que nos põem na testa. E aqui ficam alguma imagens.
Depois foi tempo de ir à Igreja de Santo António (St. Anthony) onde me lembrei e rezei pelo meu afilhadinho António Maria. Zé GL obrigada pela dica! 
Aqui foi tempo de integrar todos os rituais: comer umas pedras de sal, ver a a imagem de Santo António considerada uma relíquia porque, segundo a Preena, esta imagem chegou pelo mar. Daí talvez o sal do princípio. E não resisto a transcrever a passagem de Mateus 5 (13) "Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens."
Depois rezei. Acendi cinco velas com cinco pedidos que guardo comigo e com Deus! Mas posso garantir a todos os que me conhecem que estão numa destas velas!
Por fim, fomos visitar um dos muitos templos budistas. Este é especial porque, segundo consta, Buda esteve aqui. E é aqui que doutrina se divide: uns dizem que foi em vida, outros que foi uma aparição de Buda. Essencialmente é por uma das duas correntes que se tornou num templo muito visitado pelos seus praticantes. 
Como um senhor com o ar mais amoroso e decidido do mundo me entregou um vaso de plástico cheio de água e com flores em cima, cumpri o ritual sem saber nem bem nem mal o que estava a fazer. Nunca hesito, sei sempre a quem rezar por isso não há grandes motivos para atrapalhações.
Entrar de pés descalços é o que os Templos, Igrejas ou Mesquitas têm em comum, também por aqui. E aderir faz parte da aculturação e de devolver a simpatia de quem nos sorri ou estende os braços!
Ficou a faltar a ida a uma Mesquita porque já tinha estado numa igreja protestante em Galle. 
O mais importante é o que fica de todas estas experiências tão diferentes. A importância da FÉ na vida deste povo e desta cultura que me deixou completamente "in love". 

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