Foi no passado dia 8 de Novembro que o Primeiro Ministro - PM - da Índia, Modi, declarou este gigantesco "palavrão" que se destina às notas de 500 e 1000 rupias. E deu como prazo o fim deste ano para as pessoas trocarem as notas que têm consigo. Mas acrescentou mais critérios: cada pessoa só pode trocar no máximo 2000 das notas antigas pelas notas novas; tudo o resto tem de ser depositado mas com a justificação da proveniência do dinheiro se for acima de um determinado montante.
Ao mesmo tempo que pediu a compreensão, durante 50 dias, para outra medida: cada conta bancária apenas pode levantar em "cash" 24.000 rupias - que corresponde a € 350 - por semana. Tudo o resto deverá ser feito por cartões de débito e crédito.
Esta decisão do Governo indiano destina-se a combater a corrupção que grassa no país e os mais variados negócios ilegais. É uma medida necessária na Índia mas as consequências práticas estão a afectar muito a população mais pobre, que na Índia atinge uma das percentagens mais elevadas do mundo, assim como da população que vive nas zonas rurais.
E, em termos logísticos o efeito é caótico junto dos ATMs.
Os jornais já dizem que se a cunhagem da moeda continuar ao ritmo que tem estado vão ser precisos 120 dias, ou seja, quatro meses até a situação estar normalizada. Vamos ver como vai correr...
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