A entrada numa casa nova é uma descoberta diária.
Foi logo na primeira semana que fui meter o nariz numa espécie de
garagem-arrecadação. Foi como estar num sótão fechado há bastante tempo a
encontrar coisas numa arca. Entre outras, descobri uma lanterna enorme de latão
mas com cor esbatida e que não estava com a electricidade a funcionar.
Pedi para lhe ser dado um banho e para que "o
faz tudo", Bridge, visse como podia pôr a funcionar a dita lanterna. Já
sabia exactamente onde a queria pendurar.
Passada uma semana, chegou a lanterna a luzir e vi
entrar em casa um escadote gigante feito de forma artesanal. Foi então altura
para o Bridge pôr os seus dotes de electricista ao nosso serviço. Não imaginava
a dimensão da empreitada que tinha encomendado. A lanterna é pesadíssima e o pé
direito do sítio escolhido por mim para a pendurar é de
"apenas" 5 metros!
Fiquei emocionadíssima ao ver que todos os homens
que trabalham cá em casa se tinham mobilizado para ajudar o Bridge. Todos foram
indispensáveis para o sucesso desta tarefa. Desconhecia que o Sanjeev e o
Naresh, os mordomos, também percebem de electricidade. O Ratanlal, o mainato,
ajudou a segurar o escadote e a ir dando apoio com outros materiais e, no
momento da subida e de acertar a altura a que a lanterna devia ficar pendurada,
juntaram-se ainda os cozinheiros Babulal e Parvesh, um jardineiro e o meu «chauffeur»
o Steven. Este foi o resultadão!
8 de Dezembro 2015
É linda a lanterna! Valeu mesmo a pena o trabalho de equipa. Go girl!
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