Thursday, 22 September 2016

À mesa com o chef português, Bernardo Agrela!

Ontem, tivemos o privilégio de provar o menu que o chef português, Bernardo Agrela, vai apresentar no festival culinário de Cochim, no estado de Kerala, no sul da Índia, sob o tema "A rota das especiarias". 
Os anfitriões foram o Paulo Chaves, colega do João e a sua mulher Vivian Liu, uma chef sino-japonesa que vai dar que falar!!!

Aqui fica o menu.
Entrada: vindaloo de porco com banana frita do Kerala e molho de especiarias
Prato: bacalhau de natas à Bernardo com curry leaves e emulsão de caldeirada
Sobremesa: merengue de curcuma com creme catalana e pão de ló
Desejo as maiores felicidades ao Bernardo para o concurso em Kerala. E para quem quiser saber mais sobre este jovem chef português conhecido pela iniciativa "Once Upon a Table" veja aqui.



Wednesday, 21 September 2016

Dia Internacional da Paz


Neste dia, deixo uma música que me faz vibrar e querer dar um contributo, por mais pequeno que seja, ao mundo. E os 17 objetivos das Nações Unidas para tornar o mundo um lugar melhor.



Tuesday, 20 September 2016

O homem do "chai"

Estava em pleno Khan Market, no meu modo automático como é costume, a tratar de compras para a casa quando "esbarro" literalmente com um homem a vender "chai". 
"Chai" é o típico chá indiano que se vende nas ruas, por todo o lado. O "chai" é um chá de especiarias, como não podia deixar de ser, feito com chá preto, de preferência de Darjeeling, com pau de canela, gengibre fresco, caramono verde, com cravo-da-índia, açúcar e sempre com  leite.
Depois de quase dez meses, nunca tinha visto ninguém a vender "chai" no Khan Market, nem sabia que se vendia neste mercado onde vou quase todos os dias.
Não resisti, tive de parar e fazer uma data de perguntas.
Yubaraj é o tal homem do chai, tem 41 anos e vende chai há 25. É nepalês e hindu. Tem a sua familia a viver no Nepal onde vai quatro vezes por ano durante um mês, mas o seu trabalho é aqui. 
Como gostou do meu interesse pelo seu trabalho quis oferecer-me um chai. Como é que se pode aceitar um chá com leite que custa dez centimos a quem faz deste chai o seu ganha pão?
Passada seguramente mais de uma hora ia disparada tratar de alguma coisa e ouço o Yubaraj a dizer bye bye enquanto entrava numa outra loja com o seu enorme bule para tentar vender o seu chai! So incredible!!!
Se algum dia forem ao Khan Market e encontrarem um homem a vender chai, comprem, please! É de certeza o Yubaraj!!!

Sunday, 18 September 2016

Um exemplo de concorrência saudável!

Como já disse, Deli é uma cidade cheia de mercados. Também enormes centros comerciais onde podemos encontrar quase todas as marcas mais conhecidas no mundo. 
Ao fim de semana, vamos muitas vezes a um shopping que, na verdade, são três. Fica a cerca de 15 kms de casa e a zona chama-se Vasant Kunj. Lá conseguimos fazer compras de supermercado e outras que temos de resolver e que nem sempre dá para resolver nos outros mercados da cidade.
Mas o que eu gosto mais nestes três enormes centros comerciais são as passagens de uns para os outros ao ao ar livre. Esses dois espaços de passagens entre os shoppings estão cheios de bancas, principalmente com designers de moda mas com outro tipo de produtos, que dão a oportunidade a estes criadores e comerciantes de mostrarem os seus produtos e os poderem vender.



Numa cidade em que há lojas e comércio em cada esquina, é uma iniciativa mesmo inovadora e que permite uma saudável concorrência.



Saturday, 17 September 2016

"Emmanuel, o recém-nascido abandonado no lixo e salvo pela Madre Teresa"


Faço a completa transcrição deste texto que pode ser visto aqui.

O seminarista francês Emmanuel Leclercq é autor, entre vários outros livros, de “Méditer avec Mère Teresa” (“Meditar com a Madre Teresa”). Doutor em filosofia moral, ele esteve em Roma neste fim de semana para a canonização da Madre Teresa de Calcutá e deu uma entrevista à rádio francesa RTL, na qual narrou a sua história singular.
Emmanuel contou que nasceu em 9 de setembro de 1982 na favela Amravaki, de Bombaim, e, dez dias depois, foi abandonado pela mãe em uma lata de lixo em frente a um orfanato da congregação das Missionárias da Caridade.
Quis a Providência que, naquele mesmo dia, a própria Madre Teresa fosse visitar o local e encontrasse a criança, imediatamente levada para dentro daquela que Emmanuel considera a sua primeira casa de verdade.
Eu devo tudo à Madre Teresa. Devo a ela o meu nascimento, devo a ela, por completo, toda a minha vida“, disse o seminarista. Se não fosse por ela, acrescentou, “eu não estaria aqui na Praça de São Pedro para agradecer ao Senhor e rezar“.
Depois algum tempo aos cuidados das missionárias, Emmanuel teve a graça de ser adotado. Seus novos pais eram um casal francês e seus novos quatro irmãos eram um indiano, um haitiano e dois franceses. “Uma comunidade de amor“, resume ele.
Emmanuel voltou à Índia, faz algum tempo, a fim de visitar a casa que o acolheu logo que fora abandonado. Ele trabalhou com as Missionárias da Caridade e conheceu uma freira, já idosa, que tinha sido testemunha do seu “nascimento” naquela casa. Por meio dela, recorda Emmanuel, ele veio a conhecer melhor a própria história.
Hoje doutor e seminarista da diocese de Avignon, Emmanuel Leclercq fez da fé o motivo central da sua vida.
“Na palavra ‘abandonner’ está a palavra ‘donner’“, observa ele, em referência aos termos franceses paraabandonar” e “doar”. E continua, demonstrando compreensão e misericórdia para com sua mãe biológica, que se viu forçada pela miséria a abandoná-lo diante do orfanato das missionárias:
A minha mãe me abandonou para me doar a vida, e me doou a vida de uma forma extraordinária, porque foi a Madre Teresa que me tornou digno dessa vida“, concluiu Emmanuel, depois de acrescentar ainda a sua admiração e reverência por outro santo que viveu a mesma época da agora Santa Teresa de Calcutá e que foi um grande amigo dela: São João Paulo II. 


Fico a pensar quantas vidas como esta salvou a Santa Teresa de Calcutá e quantos Santos e Santas não andam pelo mundo fora a dar esperança a tantas vidas como a deste Emmanuel.

Visita ao "Medical Centre"


Na semana passada fui ver o Medical Centre, um autêntico hospital, em Deli. Fiquei impressionadíssima com a quantidade de especialidades que estão neste hospital e por ser um hospital que se destina à população mais carenciada. Neste hospital, as pessoas com mais necessidades pagam apenas um valor simbólico, para que possam valor às consultas, tratamentos e medicamentos que recebem. 

E têm ainda um jardim escola que consegue apoiar entre 60 e 90 crianças.



Vou fazer o enquadramento. Estou a começar a preparar o stand de Portugal para o 28º Bazar Internacional que vai acontecer no dia 11 de Dezembro. Este Bazar Internacional é uma iniciativa que começou por ser da DCWA - Delhi CommonWealth Women's Association, mas com o passar do tempo passou a ser uma organização internacional e por isso o objectivo é que a Comunidade International participe. Na qual nós, Portugal, estamos incluídos!!!
O Bazar internacional tem várias bancas, muitas comerciais, mas há uma zona para que os países que estão representados na Índia possam promover o seu país e os seus produtos nacionais. Todo o lucro conseguido neste Bazar reverte para o tal "Medical Centre".
Fica aqui o meu apelo, se conhecerem alguém que não se importe ou tenha gosto em fazer uma doação de produtos tipicamente portugueses, fico muito agradecida. Mas principalmente é uma ajuda importantíssima para que este hospital possa continuar a fazer o fantástico trabalho que pude ver e que a população com mais dificuldades possa ser devidamente assistida!
Escrevam para raquel.da.camara@gmail.com



Wednesday, 14 September 2016

"Como é que se consegue perdoar?"


Hoje, veio-me à memória os tempos em que trabalhei para o IPAV - Instituto António Padre Vieira - mais concretamente para a Academia Ubuntu. Ubuntu é um palavra que vem de uma das línguas sul africanas, se não estou em erro do zulu, e que significa EU SOU PORQUE TU ÉS!
Na altura, a parte que me coube preparar e que me deixou completamente perplexa e sem palavras foi a capacidade de perdão que vi nas imagens das Comissões de Verdade e Reconciliação em que as vítimas e agressores eram colocados frente a frente para dar lugar ao perdão.
Desmond Tutu, Nobel da Paz com Nelson Mandela, presidiu às Comissões de Verdade e Reconciliação pós apartheid na África do Sul. Tenho uma admiração enorme por este Arcebispo. É um sábio e a forma como fala comove-me profundamente...

Tuesday, 13 September 2016

Prova de vinhos com a MADHU of Portugal


Foi este fim de semana que tivemos a primeira prova de vinhos cá em casa que foi promovida pela Madhu of Portugal uma empresa portuguesa formada por um grupo apaixonado por vinhos que tem como objetivo promover vinhos portugueses.
Neste momento, a Madhu of Portugal tem várias casas vinícolas como parceiras. São elas: Anselmo Mendes, em Viana do Castelo; Borges, no Porto; Fundação Eugénio de Almeida, em Évora; José Maria da Fonseca, em Setúbal; Monte da Raposinha, em Portalegre; Quinta do Silval, em Vila Real; Reguengo de Melgaço, em Viana do Castelo; Quinta da Aveleda, em Penafiel; e a Sogrape, no Porto.
O João deu as boas vindas às duas sessões.
Depois seguiram-se algumas palavras do representante da Madhu of Portugal. Foi uma hora de prova de vinhos e respectivas explicações pelos representantes das casas vinícolas primeiro para distribuidores e empresários ligados aos vinhos e depois para consumidores de vinho!
Aqui fica a fotografia com os representantes das casas vínculas que estiveram presentes.
E esta que não resisto a deixar, porque o representante da Fundação Eugénio de Almeida, tira sempre uma fotografia com a bandeira de Portugal e com o representante de Portugal, em cada país que visita. Há mais ou menos um ano, tirou uma fotografia com a bandeira e com o João, em Luanda.








Sunday, 11 September 2016

“Todos temos um contributo a dar para a inclusão das pessoas com deficiência”


Estive a organizar uns papéis e encontrei uma das poucas coisas que escrevi e que foram publicadas. Na altura, ofereci-me para ser voluntária para a ONG angolana de Direitos Humanos, MOSAIKO. Deram-me vários textos para fazer a revisão e depois pediram-me se podia escrever um artigo para o número seguinte das revista MOSAIKO. Não fazia ideia sobre o que deveria escrever, mas só podia aceitar porque, na altura, fazia parte de uma ONG de "expats" chamada Grupo da Amizade e um dos projetos que apoiávamos era exatamente de deficientes motores.

Já agora, tenho de dizer que este projeto foi e espero que continue a ser absolutamente transformador das vidas de cada um dos deficientes motores que fazia as famosas Galinhas do Cacuaco. Que me acompanharão para o resto da vida, não só por serem tão, tão giras, mas pelo que simbolizam. 
Este projeto surgiu graças a uma dos membros do Grupo da Amizade, Virginia R., que lhes ensinou a fazer tudo e que continua a fazer o acompanhamento deste grupo. Que falta que me fazia aqui uma Virgínia!!!

Como agora o meu dia a dia é entre crianças com deficiências de todos os tipos, mas essencialmente, deficiências mentais, fiquei a pensar que de fato a chegada ao lugar onde me encontro hoje foi sendo feita de uma forma gradual. Com certeza que hoje acrescentaria alguma coisa de diferente ao texto que escrevi em Agosto de 2015, mas aqui fica:

A maioria das pessoas e das sociedades têm dificuldade em lidar com o que é “diferente”. Como a diferença incomoda, tende-se a não falar sobre ela e a fingir que ela não está lá. As pessoas com deficiência são uma realidade e o primeiro passo para sua inclusão é aceitar que a deficiência existe.
Incluir as pessoas com deficiência é criar para elas as mesmas oportunidades que os outros cidadãos têm na sociedade, é conferir-lhes a mesma dignidade como pessoa. Para que isso possa acontecer é necessário uma atitude pró-activa, é necessário tomar decisões concretas pois caso nada se faça, as pessoas com deficiência são deixadas à margem da sociedade.
A inclusão social de pessoas com deficiência é também, por isso, uma questão de políticas públicas. É necessário que o Estado dê o exemplo através da criação de leis e a tomada de medidas administrativas que modifiquem as estruturas e serviços oferecidos, conforme as necessidades de adaptação específicas de cada pessoa com deficiência para que estas possam interagir naturalmente na sociedade como as restantes pessoas.
A ação do Estado poderá assumir diferentes formas e abranger diferentes áreas. Designadamente, dar incentivos ao emprego, quer através do estabelecimento de quotas para pessoas com deficiência no acesso à função pública, quer através da atribuição de benefícios fiscais a empresas que contratem pessoas com deficiência; atribuir subsídios às famílias que aceitem acolher pessoas com deficiência; promover e apoiar escolas que integrem pessoas com deficiência; lançar programas de formação de técnicos para apoiarem pessoas com deficiência; criar regulamentos que permitam a circulação de pessoas nas ruas; criar regulamentos que obriguem os edifícios que estão a ser construídos a terem acessibilidades para pessoas com deficiência; subsidiar cadeiras de rodas, canadianas, camas articuladas, aparelhos auditivos, treino de cães-guia, etc.
Embora a ação do Estado seja determinante, a inclusão de pessoas com deficiência, deverá ser promovida por toda a sociedade, por cada um de nós, pelas empresas, pelas organizações da sociedade civil, pelas igrejas. Quanto maior for empenho e envolvimento de todas estas entidades maior será a sua legitimidade para exigir a intervenção do Estado.
O reconhecimento da dignidade da pessoa com deficiência é feito ainda a nível internacional com a Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiências, que entrou em vigor em 2007, que foi ratificada por Angola em 2012, e com a instituição do dia mundial da pessoa com deficiência, celebrado no dia 3 de dezembro. Tanto a União Africana como a SADC têm manifestado preocupações com as pessoas com deficiências, promovendo reuniões e estabelecendo protocolos que levem os países envolvidos a adotar medidas que conduzam à inclusão de pessoas com deficiência na sociedade.
A Convenção vem estabelecer a igualdade e a não discriminação das pessoas com deficiência, ou seja, elas têm direito ao mesmo respeito e dignidade do resto da humanidade e também têm direito a um ajustamento de sua diferença para permitir a sua inclusão e participação na sociedade. As pessoas com deficiência devem, por isso, ser consideradas iguais perante a lei e assim podem e devem exercer os seus direitos como as outras pessoas. Reconhece-se a sua autonomia mas com apoio, sempre que tal seja necessário. Mas essa necessidade de apoio mais direta deve ser vista como interdependência humana e não como expressão da sua incapacidade.
O reconhecimento internacional e nacional que tem vindo a ser feito das pessoas com deficiência vem revelar que a deficiência é um conceito que tem evoluído ao longo dos tempos. No entanto é necessário sublinhar que muito está por fazer e que depende de todos a conscientização sobre o valor, as capacidades e o contributo que as pessoas com deficiência podem dar à sociedade.
Cabe a cada um de nós promover o respeito pelos direitos e pela dignidade das pessoas com deficiência assim como combater estereótipos e preconceitos em relação a pessoas com deficiência, em todas as áreas da vida. Só assim, as pessoas com deficiências podem sentir, tal como as outras pessoas, que têm verdadeiramente um lugar na sociedade.




Jantar com a neta do Gandhi!

Estou mesmo a falar do Mahatma Gandhi, o próprio! O que promoveu a independência da Índia através da não violência e que é considerado uma das maiores falhas do Prémio Nobel da Paz!
Quase no princípio da nossa chegada à Índia, foi-nos apresentada a bisneta do Gandhi, Sukanya, que é nossa vizinha. E uma das últimas vezes que estivemos com a Sukanya disse-lhe que gostaria muito de conhecer a sua mãe. E assim aconteceu. Uma Senhora absolutamente encantadora e lindíssima. Chama-se Tara e recebeu-nos aos dois da forma mais calorosa possível. 
Estivemos com três gerações do Gandhi: já que o jantar foi com a sua neta, Tara, a bisneta, Sukanya, e o trisneto e filho da Sukanya, Vidar!
Foi um daqueles serões que nos aquece o coração...






Monday, 5 September 2016

Sabedoria Sufi


Hoje li este ditado sufi e fiquei a pensar nele durante o dia:

"Before you speak, let your words pass through three gates.
At the first door ask yourself, 'Is it true?'
At the second ask, 'Is it necessary?'
At the third ask, 'Is it kind?'"

Sunday, 4 September 2016

Habemus Teresa de Calcuta Santa!

De Nobel da Paz a Santa. Que exemplo de vida!!!
Hoje o mundo ficou muito maior e abençoado.
Juntámo-nos às celebrações em Old Delhi!






Thursday, 1 September 2016

Count Down para a Canonização da Madre Teresa


Faltam, exatamente, quatro dias para a Madre Teresa de Calcutá passar a ser Santa!
Por isso, aqui fica a Oração de Preparação para a Canonização da Beata Teresa de Calcutá:

MENSAGEIRA DA TERNURA E DO AMOR MISERICORDIOSO DE DEUS

Senhor Jesus, Rosto misericordioso do Pai, Tu vieste trazer-nos a Boa Nova da misericórdia e ternura do Pai. Nós Te damos graças pelo dom da Beata Teresa de Calcutá que será canonizada neste Ano Jubilar da Misericórdia. 
Tu a escolheste para ser a Tua presença, o Teu amor e a Tua compaixão para com os infelizes, para com os indesejados, para com os abandonados e para com os moribundos. Ela respondeu com todo o seu coração ao teu grito "Tenho Sede" através da santidade da sua vida e com as suas humildes obras de amor aos mais pobres entre os pobres.
Pedimos, através da sua intercessão, pela graça de sentir o Teu amor terno e misericordioso e de o partilhar nas nossas famílias, comunidades, e com todos os nossos irmãos que sofrem. Ajuda-nos a dar "os nossos corações para amar e as nossas mãos para servir", segundo o exemplo da Madre Teresa. 
Senhor Jesus, abençoa cada membro da nossa família, da nossa paróquia, da nossa diocese, do nosso país, especialmente os mais necessitados para que todos nós possamos ser transformados pelo teu amor misericordioso.
Amén.

E se quiserem saber mais sobre o grande dia aqui fica o site: www.motherteresa.org.